31 de dezembro de 2009

Então, adeus

Será que o que digo faz sentido,
Estarei eu nas minhas faculdades normais,
É que são muitas as vezes que me mandas ir ao médico,
E hoje insististe,
Hoje eu sei porque à um tempo atrás eu não fui embora,
Não fui porque temia sentir essa dor que estou sentindo agora...
Temia dizer adeus...
Temia te perder.

Hoje a fome não me dói..
A sede não me importa...
O sono não me encontra...
As cores não existem...
Os sons não me agradam...
O tempo não passa...
A minha mente não descansa...
A tua falta me preocupa...
A saudade me consome...
A vida me perde....

Difícil é conseguir andar em frente quando perdes o motivo pelo qual caminhas...
Difícil olhar para trás e saber que o tempo não retorna...
Difícil não entender e tentar explicar...
Difícil é perder e não poder chorar...
Difícil é saber e não querer acreditar...

Com, Rafael Torres de "O Pensador"

28 de dezembro de 2009

156 Countries Sing Together for the Starbucks Love Project

Falemos um pouco de gente que mente...




Há tantas variedades de mentirosos como de espécies de borboletas.
-Há o homem que mente porque é bem educado: esse, é um homem da sociedade.
-Há o homem que mente para divertir os outros: esse é um poeta.
-Há o homem que mente por dever: esse é um santo.
-Há o homem que mente por interesse, por egoísmo ou por cobardia: esse é um malandro.
-Há o homem que mente por prazer: esse é um mentiroso.
- E, por fim, há o homem que mente às mulheres: esse não mente.
             Francis de Croisset, Nos Marionnettes (1928).

26 de dezembro de 2009

19 de dezembro de 2009

Doidas e Tarados no Facetuga

Com mais de 900mil utilizadores, a "nossa" rede social dá sinais de enlouquecer

A palavra do ano de 2009 segundo o "New Oxford Dictionary" foi sacada do Facebook e é unfriend que significa remover um utilizador da categoria de 'amigo'. Tipo 'desamigar' ou 'anulamigar'. É um verbo, uma acção, um enxotar. Mas mesmo assim menos violenta que bloquear - que é um acto de snipper, que visa evaporizar alguém, em vez de apenas o retirar da vista. Desamigar é um fazer 'desaparecer' da minha propriedade, mas não um é passeio de helicóptero com um ditador sul-americano dos anos 70. Para mais não ser visto.
O que me parece relevante é que a palavra deste ano seja uma reacção negativa no meio de toda a terminologia criada sobre a rede social Facebook. Não é um acto de hossana à amizade 'facebuquiana' mas um corte de relações. É um xóó.
Isto do Face não é apenas uma obsessão minha - até já saí de lá há umas semanas (um dia de cada vez, um dia de cada vez...). Em Janeiro deste ano o número de utilizadores em Portugal era de 150 mil. Hoje ultrapassa os 910 mil, e tem já grande incidência nas gerações mais cotas. Tal equivale a um aumento de 507% este ano. O que deverá ter efeitos na produtividade nacional. A nível mundial atingiu os 300 milhões de utilizadores, metade dos quais entre os 25 e os 44 anos.
E a verdade é que nos últimos meses a vida no FB português parece estar a mudar e a perder a sua inocência - verdade seja dita que a parte nebulosa dos relacionamentos amorosos tenha estado no subtexto por baixo do muro (alguns psiquiatras garantem que 'Facebook' é hoje das palavras mais ouvidas nos seus consultórios). Já diziam em 2008 os e-sarcásticos que o Facebook é o sonho tornado realidade dos stalkers, dos voyeurs, da CIA e do FBI, e não é mais que um concurso de popularidade que consiste em reunir pontos a que chamam 'amigos'. Ora tudo isso se regista também no caso português. Mas com quase um milhão de contas neste pequeno rectângulo a asfixia provinciana começa a revelar-se.

Em nove meses de Facebook arranjei uma imagem parva de face-playboy que criei no início para criar buzz para crónicas. Em Agosto fui 'alvo' de uma escroque profissional quarentona que ataca no Face para chantagear e está 'adormecida' a recolher info à espera do momento ideal. Fui convidado pela Sociedade Civil da RTP2 como alegre 'viciado' no Facebook. Uma finalista de jornalismo chegou ao desplante de querer escrever a sua tese final sobre o meu "comportamento no Face".

As histórias bizarras que me foram chegando, de mails nocturnos, guerras por trás do wall, zangas entre 'amigas fecebuquinas', comportamentos bizarros de santinhos, foram-se multiplicando. Uma alegria.
Mas perigosa. As mulheres (e homens...) perceberam que estão mesmo efectivamente vulneráveis a todo o tipo de tarados com que se cruzaram ao longo da vida e que, obviamente, percebem que este é o meio caído do céu para se 'vingarem', para aterrorizar e regressarem através de perfis falsos e de forma sistemática como só mentes doentes conseguem fazer.

Unfriend, 'desamigação' é assim um termo aplicável. Cada vez mais se vai constatando que os colectores orgulhosos de milhares de 'amigos' vão sendo substituídos por perfis fechados, em cocooning, em casulo, com apenas algumas dezenas pessoas. E depois há as notícias de patrões que despedem e seguradoras que descobrem via face. A realidade é lixada.

E quem hoje já tem uns meses desta rede social já consegue perceber o que quer dizer facechulo, facementiroso, facepêga, facejunkie, facecrise de meia-idade, facefilósofo, face-espião, facesnob, facemarmelanço, face-encornanço, facegaranhão, face-rainha, face-youtuber, facegenocídio, facebeicinho, face-suicídio, faceautista, facebipolar e podia continuar... Quem começa a desamigar vai por tipologias.

Estou com facenáusea. Se visse mais algum noviço a descobrir eufórico o vídeo do "Into My Arms" do Nick Cave, ou perder uma ovelhinha do Farmville deixaria de perceber porque é que algum dia voltarei a defender aguerridamente as redes sociais. Quase de certeza o Facebook. Por ora, continuemos o facedetox. Um dia de cada vez, um dia de cada vez...

A lista de 2009 - Na lista da Palavra do Ano constavam termos que significam "escrever sms enquanto se conduz" (Intexicated) ou ou um "banco falido que continua a funcionar com subsídios do governo" (Zombie Bank), uma tatoo nas costas de uma mulher (Tramp Stamp) ou "celebridade morta" (Deleb).

in Expresso, Luís Pedro Nunes

Let's face it

Pergunta-se a alguém porque está no Facebook e a primeira resposta é: "porque me interessa profissionalmente, para estabelecer contactos". Como - um tipo é dentista (ou fotógrafo, ou canalizador ou advogado) e angaria clientes no Facebook? "Não, claro, que não!", respondem logo. Então? Porque têm negócios ou produtos que lhes interessa divulgar - resposta nº 2. Ah, então é uma rede de comerciantes, que aproveitam a publicidade grátis? "Bem, também não", respondem, já levemente embaraçados. Afinal, insisto, é porquê? "Por exemplo: serve para encontrar os antigos colegas da Primária ou do Liceu" - resposta nº 3, já levemente irritada. (E eu fico a pensar para comigo: interessa-me assim tanto encontrar os antigos colegas do Liceu ou da Primária? Francamente, não. Eles que me perdoem, mas a vida não se faz a andar para trás). Passemos, então, a outro tipo de dúvidas que a minha curiosidade gostaria de ver esclarecidas.
F tem 1243 'amigos' e 'amigas' registadas - uma multidão (e eu que detesto multidões...).
- Tens mesmo 1243 amigos?
- Não, claro que não!
- Então porque estão registados como teus amigos?
- Porque pediram e eu os aceitei.
- Se os aceitaste é porque os queres como amigos: tens de lhes escrever de vez em quando, mandar notícias, responder quando eles escrevem...
- Só respondo quando quero. E à maior parte não respondo.
- Não consigo perceber...
- O quê?
- É que toda a gente diz o mesmo, quando pergunto isto: que só têm essas legiões de amigos porque lhes pediram e eles aceitaram. Parece que ninguém pede, toda a gente se limita a aceitar; e, depois, todos juram que só respondem a alguns. Sendo assim, não consigo entender como e para quê, têm esses 'amigos todos'.
Fim de conversa.. Já fiz esta conversa várias vezes, já tive esta discussão com amigos inúmeras vezes e ninguém sai da sua: eles do Facebook, eu da minha perplexidade. Na verdade, só há uma resposta que eu entenderia: estão no Facebook porque não conseguem enfrentar a solidão e vivemos um tempo em que, quanto mais se comunica, quanto mais se fala, quanto mais se apregoa, mais a solidão é funda e irremediável. E o Facebook é o instrumento perfeito para criar a ilusão de que não se está sozinho, mas acompanhado por uma vastidão de amigos. Basta escolher um 'perfil', carregar num botão e esperar que um desconhecido nos aceite como amigo. E, se esse não aceitar, há mais uns milhões, o universo todo, para tentar de novo. Quem disse que é difícil fazer amigos? Que é difícil encontrar pessoas interessantes? Que, hoje em dia, não há tempo para conhecer pessoas novas? Que as relações humanas são complicadas? Eis o instrumento que veio pôr fim a tudo isso. Agora, com o Facebook, só está só quem quer.
Essa explicação eu entenderia: é séria, é real, é humilde. Só que, essa, ninguém a dá. Menos ainda se atreverão a confessar outro tipo de razões pelas quais eu desconfio que muita dessa Humanidade perde...

Para ler o artigo completo:
http://domingastico.blogspot.com/

22 de novembro de 2009

LEVE, LENTO, NU, FIEL



Frio
O mar
Por entre o corpo
Fraco de lutar
Quente,
O chão
Onde te estendo
Onde te levo a razão.
Longa a noite
E só o sol
Quebra o silêncio,
Madrugada de cristal.
Leve, lento, nu, fiel
E este vento
Que te navega na pele.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu
(Um pouco +...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.

Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.

Sangue,
Ardente,
Fermenta e torna aos
Dedos de papel.
Luz,
Dormente,
Suavemente pinta o teu rosto a
pincel.
Largo a espera,
E sigo o sul,
Perco a quimera
Meu anjo azul.
Fica, forte, sê amada,
Quero que saibas
Que ainda não te disse nada.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu
(Um pouco +...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.

15 de novembro de 2009

Uma Vida A Meter Água


Ribeira de Santarém, a terra onde nasci.


Alverca do Ribatejo, a terra onde morri (Quiçá?) 
                                       

13 de novembro de 2009

Medina Carreira, será que ele incomoda os nojentos?

http://www.youtube.com/watch?v=qeqvkphI1rU

UM PAPÃO NA DESPENSA


Os nossos organismos contêm provavelmente bisfenol A, ou BPA [da grafia inglesa bisphenol A]. Trata-se de um estrogénio sintético que as fábricas nos EUA usam hoje em dia para tudo, numa proporção de 3 kg por cada cidadão. Ou seja, uma quantidade imensa de estrogénio.
Mais de 92% dos norte-americanos têm BPA na urina. Os cientistas fizeram, embora não conclusivamente, a ligação da substância a vários males, do cancro da mama à obesidade e do défice de atenção às anomalias genitais de rapazes e raparigas.
Agora, ao que parece, está na nossa comida.
A revista "Consumer Reports" testou uma série de alimentos enlatados de marcas conhecidas com vista a fazer um relatório na sua edição de Dezembro, e encontrou BPA em quase todos. A revista afirma que apareceram níveis relativamente altos em alimentos como, por exemplo, a sopa de legumes da Progresso, a canja de galinha condensada da Campbell's e o feijão-verde cortado Blue Lake, da Del Monte.
A revista afirma ainda que encontrou BPA na versão líquida enlatada da papa para bebé Similac Advance e no sumo enlatado Juicy Juice, da Nestlé. O BPA presente nos alimentos tem origem provável no revestimento interno usado em muitas latas.

"A grande maioria dos cientistas independentes, ou seja, os que não trabalham para a indústria, está preocupada com a exposição, ainda que em doses reduzidas, ao BPA em idades precoces", diz Janet Gray, professora da Universidade Vassar.

Este ano, a revista académica "Environmental Health Perspectives" verificou que as ratinhas grávidas expostas a BPA tinham crias com anomalias na vagina, no colo do útero e no útero. A revista "Reproductive Toxicology" verificou que a exposição ao BPA, ainda que em doses pequenas, provocava a puberdade precoce nas ratinhas. E há uma série de estudos em animais que associam a exposição pré-natal ao BPA ao cancro da mama e da próstata.
Embora a maioria dos estudos seja feita com animais, a revista oficial da American Medical Association indicou, o ano passado, que os seres humanos com níveis mais altos de BPA no sangue têm "uma maior predominância de doenças cardiovasculares, diabetes e anomalias nas enzimas hepáticas". Outro estudo publicado revelou que as mulheres com níveis mais altos de BPA no sangue tinham mais abortos espontâneos.

Os estudiosos notaram que está a aumentar o número de casos de rapazes com malformações dos órgãos genitais, de raparigas que entram na puberdade aos 6 ou 8 anos, de cancro da mama tanto em homens como em mulheres e de baixas contagens de esperma dos homens. A Endocrine Society, uma associação de endocrinologistas, declarou este ano que este tipo de anomalias pode dever-se ao aumento de disruptores endócrinos e pediu especificamente às autoridades reguladoras que reavaliem o BPA.
A FDA (autoridade americana para a segurança alimentar), que no passado confiava em larga medida nos estudos realizados pela indústria, está a estudar novamente a questão. Há projectos de lei pendentes no Congresso para proibir o BPA nos recipientes de comidas e bebidas.

"Quando há 92% da população exposta a uma substância química, não há margem para erro", diz Ted Schettler, da Science and Environmental Health Network. "Vamos discutir a validade de estudos individuais feitos em roedores ou vamos tomar medidas?"

Publicado no jornal i por Nicholas Kristof em 12 Novembro 2009
Para ler todo o artigo clique nesta hiperligação:
http://www.ionline.pt/conteudo/32511-um-papao-na-despensa

5 de novembro de 2009

"Morte ao Sol"

Quem ama como deve ser, sabe que o amor é bom quando é uma perdição, quando o amor é uma gula e um desejo e uma luxúria e preguiça e vaidade e é também mais coisas que as palavras não dizem, mas que devem estar todas naquela representação do Bosch dos Sete Pecados Capitais...

Pessoas bem amadas comem que se desunham, ou então não comem nada, mas andam sempre muito, muito felizes. E a felicidade é uma coisa que interessa tanto como o excesso e o excesso não se compadece com dietas e as pessoas que fazem dietas- e bebem Coca Zero - são as mesmas que dizem que não são ciumentas...

Pronto, finalmente chegámos. E alguém que não ande a tomar comprimidos estará interessado em pessoas que dizem, normalmente muito alto: Ai eu cá não sou ciumenta(o?). Olhem, então na minha vida é assim: Quem não for excessivo a comer e no amor pode sair logo. E quem não tiver já morrido de ciúmes muitas vezes na vida, e quem não for ficar verde de ciúmes meus, ora essa, idem.
O amor não é uma coisa light nem limpinha. O amor não obedece aos controleiros da ASAE. Eu quero ciúmes e cenas para depois fazer as pazes com o meu amor. Pessoínhas muito politicamente correctas, que bebem Coca Zero e comem saladas são imediatamente empandeiradas. E isto não se trata de um fundamentalismo bacoco. Acontece-me. Sou assim. Acabo sempre a morrer de ciúmes dos excessivos e comilões. Os que no amor navegam sem bússola e gostam de carne em sangue. Os que choram baba e ranho e andam sempre com Kleenexes porque complicam tudo e se angustiam com a quantidade de outros seres maravilhosos, lindos e interessantes que cruzam as nossas vidas diariamente...

Para ler artigo completo: http://www.domingastico.blogspot.com

3 de novembro de 2009

"Nunca desesperes face às mais sombrias aflições de tua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda." Provérbio chinês

25 de agosto de 2009

Sem Eira Nem Beira


Salvem os Ricos




Homens mais ricos proporcionam mais prazer às mulheres durante relações sexuais, segundo afirma uma pesquisa recém-publicada de dois cientistas da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha. Segundo o estudo, quanto mais rico é o parceiro, mais frequentemente sua parceira chega ao orgasmo.
Os autores da pesquisa acreditam que esse resultado é condicionado por uma “adaptação evolucionaria” que faz com que as mulheres instintivamente seleccionem seus parceiros de acordo com a sua percepção de qualidade.
Para chegar à conclusão, os evolucionistas Thomas Pollet e Daniel Nettles usaram informações de uma pesquisa chinesa que contém a maior base de dados já recolhida sobre estilo de vida, saúde e família.
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Na verdade o que eles não levaram em conta é que as mulheres estão dispostas a fingir mais o orgasmo quando o cara é rico...

Mas por esta noticia o dito popular de "Mulher não gosta de Homem, Gosta de Dinheiro" nunca foi tão real. "Pussy Magnet" realmente existe e provavelmente você que tá lendo isso não tem a possibilidade de fazer uma mulher gozar.

É meu amigo... "Cara de palhaço, pinta de palhaço..."

In "http://awayworld.blogspot.com"
Para ver e ouvir "Salvem os Ricos" com "Os Contemporâneos" clique em
http://www.youtube.com/watch?v=pI3z1c53J4g&feature=related

13 de agosto de 2009


Não me indigno, porque a indignação é para os fortes; não me resigno, porque a resignação é para os nobres; não me calo, porque o silêncio é para os grandes. E eu não sou forte, nem nobre, nem grande. Sofro e sonho. Queixo-me porque sou fraco e, porque sou artista, entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas e a arranjar meus sonhos conforme me parece melhor a minha ideia de os achar belos.

Só lamento o não ser criança, para que pudesse crer nos meus sonhos, o não ser doido para que pudesse afastar da alma de todos os que me cercam...

Do Livro do Desassossego de Fernando Pessoa

11 de agosto de 2009

Choque de Planetas

A NASA, agência espacial americana, divulgou nesta segunda-feira em seu site uma concepção artística que mostra uma possível colisão em alta velocidade entre dois planetas ao redor de uma jovem estrela. O impacto, segundo evidências captadas pelo telescópio espacial Spitzer, envolveu dois corpos rochosos - um deles tão grande quanto a Lua e outro do tamanho de Mercúrio - e teria ocorrido nos últimos mil anos ou mais.

Os astrónomos informaram que a gigantesca colisão destruiu o corpo celeste de menor tamanho, espalhando enormes quantidades de rocha e expelindo camadas de lava quente pelo espaço. Os detectores infravermelhos do Spitzer captaram sinais das rochas vaporizadas e de fragmentos recongelados de lava, chamados de tectitas (tipo de mineral de vidro natural que se forma no espaço).

"O choque deve ter sido enorme e incrivelmente em alta velocidade para a rocha ter se vaporizado e derretido", disse o cientista Carey M. Lisse, da Universidade Johns Hopkins e principal autor do estudo, descrito na edição de agosto da revista Astrophysical Journal. Conforme o pesquisador, a colisão foi similar à que causou a formação da Lua há 4 bilhões de anos, quando um corpo do tamanho de Marte se chocou contra a Terra.

Para se ter uma ideia da força da colisão, os astrónomos explicaram que os dois planetas estariam viajando a uma velocidade de pelo menos 10 km/s antes de se baterem.

A estrela observada pelo Spitzer é a de nome HD 172555, que teria 12 milhões de anos e está localizada a cerca de 100 anos-luz da Terra, ao sul da constelação Peacock (Pavão). Em comparação com a idade da estrela, os cientistas lembraram que o Sistema Solar tem 4,5 biliões de anos.

Estamos Todos Ligados?


DESDE o princípio dos tempos que os seres humanos, fascinados com o céu nocturno, davam a sua interpretação do que viam, esperando relacionar-nos de alguma forma com a galáxia e o universo. Mas não é preciso astrologia nem antigas superstições, pois a história verdadeira revela uma ligação que é mais forte do que a maioria imagina.

Há muitos, muitos anos, os átomos essenciais que constituem o nosso corpo e que, em última análise, tornam a vida possível foram produzidos nas estrelas. O processo chama-se fusão nuclear, algo que já sabemos produzir artificialmente em laboratórios, mas que ocorre, desde o princípio dos tempos, no núcleo das estrelas.

Se olharmos para a tabela periódica, o primeiro elemento que surge é o hidrogénio. Na primeira fase de fusão, dois átomos de hidrogénio fundem--se, originando um átomo de hélio. Este processo liberta grandes quantidades de energia, a qual poderá chegar a nós sob a forma de luz e de calor.

A cadeia repete-se, então, com a fusão do hélio em elementos mais pesados. O oxigénio do ar que respiramos assim como o carbono e o azoto do nosso organismo foram todos gerados, em dada altura, através deste processo.

Como depois nos tornámos um planeta é uma história complexa de formação de estrelas, explosão de supernovas, colisão de galáxias e muito mais, mas a conclusão é esta: não há nenhuma relação distante ou misteriosa, nós somos, simplesmente, filhos das estrelas.

Nicolas Wharf- Astrofísico No Jornal i

9 de agosto de 2009

Causa e Efeito


*A Lei da Causa e Efeito

"Toda a Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei."
A Lei da Causa e Efeito é o corolário da Lei dos Ciclos. Os ciclos sucedem-se na Natureza, regendo os fenómenos físicos e espirituais ("Físico" e "Espiritual", consoante a Lei da Polaridade, são aspectos de uma realidade única, diferenciada por gradação do espectro de frequência). Assim como o ciclo evolutivo amolda um período de predominância de razões económicas para a produção industrial sem preocupações ambientais, os ciclos climáticos, dentre outros, progridem na mesma batuta, acompanhando, momento a momento, o ciclo evolutivo e tudo o mais. Equivale a dizer que as alterações climáticas têm relação de causa e efeito com o excesso de poluentes lançados na atmosfera.
Observando o fenómeno do desenvolvimento da consciência humana, os actos e atitudes do ser geram consequências para si e para outrem. Tão-logo o ciclo do desenvolvimento consciencioso atinja o estágio da compreensão do carácter lícito ou ilícito de um acto, inicia-se o ciclo da responsabilidade do homem por tudo o que faça ou deixe de fazer. É a partir desse ponto que nasce o conceito de carma, referido aqui como consequência do acto realizado por livre escolha.
De: Starlili-Starlili

Os Idiotas



O maior prazer de um homem inteligente é passar por idiota diante dos idiotas que querem passar por inteligentes.
Confúcio (filósofo chinês 551 a.C.-479 a.C.)

7 de agosto de 2009

O Anti-Cristo veio à terra.

No dia 6 de Agosto de 1945, o Anti-Cristo manifestou-se!
Ainda hoje decorridos 64 anos há gente que sofre devido a essa manifestação, e lentamente o mundo vai esquecendo, como se o mundo pudesse alguma vez esquecer o Horror, o Sofrimento, a Dor, a Barbárie de tão vil atitude.
Perdoa-lhes Pai, porque eu não consigo.

2 de agosto de 2009

Mudam as moscas...

Parabéns Zéca, pelo teu aniversário. Continuas e continuarás sempre em nosso peito até que os tempos se extingam.
Se em Portugal, os dirigentes fossem pessoas decentes, há muito que nas escolas e nas universidades o teu legado era estudado, divulgado, investigado, para que as novas gerações sentissem o que é um país viver no obscurantismo, dezenas e dezenas de anos.
Somos os mais atrasados da Europa, culturalmente e profissionalmente; somos os mais pobres, somos os mais explorados, somos os mais amordaçados.
«A ideia de que há democracia porque se pode exercer uma alternância de partidos no poder é bastante perigosa. Não existe democracia se não existirem projectos diversos.»(Mia Couto)
Em Portugal não há projectos. Os sacanas vão continuar a enriquecer explorando os mais fracos, vão continuar a enviar os filhos para os EUA e para a terra dos "bifes" para estudarem!!! Porque por cá o ensino é uma merda (dizem eles, olha a nossa sorte).Temos a gasolina mais cara da Europa,temos a electricidade mais cara da Europa, temos as comunicações mais caras, temos a água mais cara, temos os impostos mais elevados, temos as portagens nas auto-estradas das mais elevadas, temos o ordenado mínimo mais baixo, temos o Exmo. Senhor Governador do Banco de Portugal que tem o terceiro ordenado da União Europeia mais elevado (ganha mais que o Governador do Banco Norte-Americano), os Gestores da coisa pública ganham num ano o que toda a minha família não ganhou em 100, (por isso é que a crise não nos atingiu, graças a Deus e a esses Gestores) enfim, somos um país de colarinhos brancos, projectos? Só do Sr. Madaíl ou da Praça da Alegria.Uma pergunta que há muitos anos ninguém coloca, Portugal ainda tem algum ouro de reserva, cá ou no estrangeiro?
Pois é Zéca, as moscas mudaram, mas a merda continua a mesma. Mia Couto diz que « o escritor não pode ficar calado», assim como «nenhum cidadão deve ficar resignado».
Num país onde a comunicação social (os novos cães de guarda) vive amordaçada (entrevista o CastelBranco e deixa-te de merdas ou és despedido) onde a liberdade de expressão se resume apenas à Internet e a alguns escritores, temos de nos resignar, por isso somos um país de gente triste, apesar de termos imenso sol. Resta-nos a esperança de tudo afundar, eles já nos roubaram tudo (quase tudo), agora roubam-se a eles próprios e os alicerces estão a apodrecer.
Num país onde um "carniceiro" (leia-se P.I.D.E.) foi agraciado com uma pensão, e a um libertador ( Salgueiro Maia) essa mesma pensão foi recusada, e passados 20 anos o protagonista ( que chegou a presidente do burgo, vejam lá) deste triste episódio, pede desculpa à Viúva e diz que foi a burocracia que não permitiu; Num país onde o Senhor Paulo conseguiu ser Ministro da Defesa; Num país onde um Senhor Engenheiro vai trabalhar para a CGD (que deveria ser um banco de todos nós, pagamos para isso) apenas 16 meses e fica com uma reforma de quase 20.000 euros por mês; Num país onde se entra "teso" para o governo e sai-se para uma Multi-Nacional com uma fortuna acumulada; Num país onde não se escuta José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho,Vitorino, Fausto e tantos outros, só posso esperar que os alicerces apodreçam e que alguém comece a construir isto de novo, mas agora com gente simples.
Obrigado Zéca.

Pequena dor

Cai a madrugada, na TV passa Rodrigo Leão (como estou de costas,coloquei a gravar) pego num copo alto e fino, quase que o encho de gelo, deito o whisky lentamente para ele absorver o frio dos cubos e continuo a navegar.Preciso de ver rostos felizes vou fazendo clique e eles desfilam pelo ecran como as estrelas desfilam pela noite. O sofá está preparado, mas eu ainda não. Apesar de estar fatigado continuo a sonhar acordado tentando disfarçar esta angustia que me devora aos poucos sem piedade. Salto de blogue em blogue, a maior parte dos seus autores esconde o rosto por detrás de um quadro qualquer, ainda bem que há excepções e são esses rostos anónimos, distantes, que partilham a noite comigo, parei num que fala de rosas e de beijos,lembrei-me logo dos espinhos para não me entusiasmar, estou cansado muito cansado fico a ouvir Rui Veloso,amanhã talvez seja outro dia.

1 de agosto de 2009

Eis o registo da última aparição da Virgem, lá para os lados do Alentejo

Um destes dias acordei perto do ponto de congelação.Acordei com um espirro (Tal não foi a violência do mesmo, que parte da "cremalheira" saltou), é que dormir no sofá não é desagradável de todo (vale mais dormir só, que mal acompanhado) mas tem os seus inconvenientes. Ciclicamente (de duas em duas horas) os motores do aquário roncam de tal maneira que mais parece o camião da recolha do lixo, e os "lençóis" soltam-se com frequência daí que perto da madrugada seja fácil eu acordar com espirros violentos e temperaturas muito perto das da minha relação. Só que neste dia a coisa foi diferente, tão assustado que estava que decidi ir até à Net e vejam o que encontrei. É caso para dizer que «há espirros que vem por bem»

Clique na barra de vídeo "Virgem Suta aparece no Alentejo" e delicie-se.

O CONFRONTO INVEJOSO


Nós desejamos aquilo que vemos. Ser como os outros, ter o que os outros têm. Desde meninos começamos a olhar os nossos irmãos, os nossos pais. Em adultos observamos o que fazem os nossos vizinhos, os personagens do espectáculo, identificamo-nos com eles.O desejo é uma energia atiçada a partir do exterior . O contacto com as outras pessoas estimula-nos, seduz-nos, tenta-nos, leva-nos a querer-mos sempre mais, sempre novas coisas, a colocarmo-nos metas cada vez mais elevadas, a irmos mais além. Mas esta incessante actividade de desejo provoca, inevitavelmente, frustrações. Nem sempre conseguimos obter aquilo que obtiveram os que nos serviram de modelo. Somos então obrigados a dar um passo atrás. Este recuo pode assumir diversas formas:de cólera, de tristeza, de renúncia. Ou mesmo de renegação do modelo com que nos tínhamos identificado.Para repelir o desejo, repelimos a pessoa que no-lo havia indicado, desvalorizamo-la, dizemos que não merece, que não vale nada.
É esta a primeira raiz da inveja.
A outra raiz da inveja apoia-se na necessidade de julgar. Para sabermos o que valemos comparamo-nos com qualquer outro. Começamos em crianças a compararmo-nos com o nosso irmão, ou é a nossa mãe que nos compara com ele. E depois continuamos ao longo da vida com os amigos, com os colegas, com os que nos superaram e com os que deixamos para trás; por vezes, valorizamo-nos, outras somos valorizados. Isto aconteceu em todas as épocas, acontece em todas as culturas, nos homens nas mulheres, e ninguém lhe pode escapar. Melhor ou pior, por cima ou por baixo, mais e menos, bem e mal, elogio e reprovação, sucesso e insucesso, tudo isto são comparações. Para pensarmos em nós próprios estamos condenados a compararmo-nos com outros seres humanos, com as suas qualidades, com as suas virtudes, a sua beleza, a sua inteligência, os seus méritos. No fundo de qualquer valorização há sempre «alguém» que constitui a nossa medida, que no confronto se instala no centro do nosso ser. Queremos ser melhores, superiores, mais apreciados. Não há qualquer limite para esta ambição, para esta ascensão. Por isso não há fim para o confronto, para o juízo, para o ilimitado suceder-se de valorizações, ora melhor, ora pior, ora um passo em frente, ora um passo para trás. A energia social de conjunto é o produto desta força ascensional, desta propulsão comparativa. E se não conseguimos, se a comparação for em nossa desvantagem, sentimo-nos diminuídos, desvalorizados vazios. Procuramos, então, proteger o nosso valor. Aqui ainda podemos fazê-lo de muitas maneiras: renunciando às nossas metas, tornando-nos indiferentes, ou então procurando desvalorizar o modelo, baixando-o para o nosso plano. Este mecanismo de defesa, esta tentativa de nos protegermos através da acção de desvalorização, é a INVEJA.
A inveja é, por isso, uma paragem, uma retirada, um estratagema para nos subtrairmos ao confronto que nos humilha. É uma tentativa de abastardar o estímulo desvalorizando o objecto, a meta, o modelo. Mas é uma tentativa incongruente, porque o objecto do desejo e o modelo continuam ali, como uma teia na qual a alma se debate prisioneira. Desejar e julgar são dois pilares do nosso ser, mas também a fonte de inveja. E a inveja mostra-se sempre, como um esplendor, ao nascer de qualquer desejo e ao aparecer de qualquer valor. Porque todo o desejo encontra sempre qualquer obstáculo, toda a comparação pode pôr-nos em dificuldades. Em toda a ambição desejosa há risco de naufrágio. Em toda a aspiração há a possibilidade de nos extraviarmos.
Todos os nossos movimentos deixam de ser um procedimento rectilíneo, seguro, impertubável. Corremos para a frente,depois paramos, olhamos em redor, voltamos novamente a proceder com prudência. A seguir reassegurados, voltamos a fazer outro avanço. O fluxo vital é um contínuo suceder-se de explorações, de tentativas e de erros, de avanços e de recuos. O momento de paragem, de refluxo, de recusa, faz parte integrante do processo, é-lhe essencial. A inveja é um acto de defesa, uma tentativa de nos recolhermos num refúgio, numa fortaleza, com medo do que nos espera. É por isso a sombra negra do nosso esforço vital, a omnipresente força contrária à nossa vontade.
A inveja tem as suas raízes nas nossas motivações mais profundas, nas nossas aspirações mais elevadas. E, no entanto, a forma como esses fins e esses desejos se nos revelam na inveja, está distorcida e é repugnante. Não é um esforço límpido, luminoso, uma corajosa marcha em direcção à meta, não é sequer uma aceitação consciente do desafio. O desejo frustrado regressa através da nossa concentração obsessiva em alguém que conseguiu ser bem sucedido onde falhámos, e nós não estamos apenas descontentes com o nosso insucesso, mas cheios de ódio pelo que venceu. A inveja tem raízes no modelo, mas esse modelo, através do processo da inveja, transforma-se numa figura em que não podemos pensar sem nos sobressaltar-mos, sem sermos tomados de raiva e de desânimo. Se os nossos desejos são gerados pela presença dos outros, se o juízo sobre nós próprios é o resultado de uma comparação, a vida, no seu fluir impetuoso, é deixar-se arrastar por esta corrente. É aceitar, ou esquecer, ou não querer saber, que uma grande parte dos nossos desejos nos é instigada pelos de fora, que a ideia que temos de nós próprios é o murmúrio de uma multidão, o reflexo das suas palavras, que não possuímos uma substância interior, autónoma, independente.
A inveja é uma tentativa inútil, sem resultado, de nos subtrairmos a esta condição humana, a este ser forjado pelos outros, pelas suas palavras, pelos seus juízos. É um protesto rancoroso contra esta substância evasiva que avilta o nosso ser. É uma revolta contra a nossa falta metafísica de autonomia. Mas é um protesto cheio de má-fé, porque apenas o agredimos quando nos sentimos vacilar, não antes. Pelo contrário, antes, clamávamos a construção da nossa segurança e do nosso valor com base nesses mesmos confrontos. A inveja é um protesto de um batoteiro que se lembra de ter feito batota, quando começa a perder. Nessa altura quereria fazer um jogo leal, mas não o pode fazer porque pensa que todos fazem batota e, não confia neles, como não confia em si próprio.
A inveja é a maldade contra os outros quando pensamos que a sociedade, o mundo, não são suficientemente bons para connosco. É um veneno que colhemos e com o qual intoxicamos o ambiente. E neste ambiente nos movimentamos incomodamente, temos dependência e medo. Mas, mesmo quando somos nós os invejados, sentimos esse ar envenenado, maléfico. A inveja dos outros fere-nos, envenena a nossa vida. A inveja é agressividade. Se muitos te invejam, se muitos procuram, por todas as formas, diminuir o teu valor, desacreditar a tua imagem, se essa acção de intoxicação continua dia após dia, acabas por te sentir sofucar. Fazes qualquer coisa que tem valor e apercebes-te de que suscita zombaria. És amável e, como resposta, obtens troça. Redobram os esforços e aumenta a hostilidade dos teus colegas, dos teus parentes, daqueles que melhor e mais facilmente te deveriam compreender, que deveriam demonstrar-te o reconhecimento que sentes que mereces.
Há momentos em que podes aperceber a inveja como uma presença agressiva, tangível. Podes ouvir, como um animal que possui um sexto sentido, o bater, o pulsar da agressividade. E apercebes-te de que este pulsar enche a sala em que entras, deforma os vultos que te esperam. Enquanto que antes, quando abrias uma carta, vias apenas as palavras, lia-las com o seu significado literal, passas então a perceber entre as linhas, por detrás delas, a imundice, o ódio daqueles de que está impregnada essa carta, dos quais ela nasceu. Durante uma conversa, nas alusões, nas zombarias,na ironia, sentes o odor nauseabundo. Odor de homens selvagens, odor de carnificina, odor de cães de caça.
"In «OS INVEJOSOS» de Francesco Alberoni/Bertrand Editora"

26 de fevereiro de 2009

Será que os TODO-PODEROSOS se incomodam a ver isto?

Ensinamentos de Chuang Tzu

Um dia Chuang Tzu adormeceu e sonhou que era uma borboleta a esvoaçar alegremente. E essa borboleta não sabia que era Chuang Tzu a sonhar.
Então Chuang Tzu acordou e voltou a ser ele próprio, mas agora já não sabia se era um homem a sonhar que era uma borboleta ou uma borboleta a sonhar que era um homem.

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