31 de março de 2010

Vacina Contra H1N1 Prevê Doenças Graves como Guillan Barre



No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) lançou, no dia 12 de Março, uma versão actualizada do "Protocolo de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação – H1N1". Nesse documento, podem ser encontradas informações sobre os tipos de vacinas aplicados, esquema de vacinação para os diversos grupos populacionais e, é claro, os eventos adversos esperados (EAPV). Aí é que começa a ficar interessante. Este documento pede especial atenção para os seguintes eventos adversos graves:

* Síndrome de Guillain-Barré (SGB) (página 23). O documento descreve as características da SGB, além de critérios, diagnósticos. Informa, por exemplo, que a gravidade máxima da SGB poderá ser atingida em quatro semanas:

* Encefalites, encefalomielites e mielites

Basicamente são processos inflamatórios no sistema nervoso central. A principal manifestação clínica na encefalite é representada por alteração do comportamento ou do estado de consciência do paciente, o qual varia desde irritabilidade, agitação, delírio, desorientação até sonolência, embotamento e coma.

* Neurite óptica

É uma inflamação do nervo óptico que pode causar perda parcial súbita da visão do
olho afectado.

* Anafilaxia

Também conhecida por reacção de sensibilidade imediata tipo I de Gel e Coombs é uma emergência médica de instalação súbita e inesperada, com manifestações clínicas iniciando em segundos ou minutos após a exposição à substâncias ou alergenos (vacina) administrados.

* Morte súbita e inesperada

A morte súbita, quando se excluem todas as causas violentas de óbito (homicídio,suicídio, envenenamento, traumas, acidentes, etc.) é definida como morte instantânea ou dentro de 24 horas após o início dos sinais e sintomas que não se pode explicar. Morte súbita é aquela que se produz rapidamente em um indivíduo aparentemente em boa saúde até então.

Vemos então que estas informações não estão sendo devidamente divulgadas. Existem chances reais de estes efeitos adversos já estarem acontecendo. Vejamos por exemplo o caso da criança de menos de 2 anos que morreu no Pará. Não houve nenhuma divulgação do caso. Neste documento existe uma grande lista de órgãos responsáveis pela colecta das informações de reacções adversas.
Em Portugal, divulgou-se alguma coisa? Desculpem a minha ignorância.

Fontes:

Protocolo de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação (26 de Março de 2010)

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