27 de abril de 2011

IMPÉRIO INVISÍVEL

O filme documentário altamente antecipado de Jason Bermas "Império Invisível" expõe a Nova Ordem Mundial nas próprias palavras de seus conspiradores. Destacando as palavras de pessoas como Paul Wolfowitz, Michael Mullen, David Cameron, Gordon Brown e muitos outros, o filme dispensa conjecturas e se atem aos fatos. Este filme garantidamente irá acordar mesmo os mais fervorosos céticos da aceleração manifestamente comprovável do regime autoritário planetário que tem a intenção de controlar e regular todos os aspectos da nossa existência.
Império Invisível é sobre conspiração e nenhuma teoria -- inequivocamente como a elite abertamente conspirou para insidiosamente governar o mundo através dos mecanismos do CFR, das Nações Unidas, da Comissão Trilateral, e do grupo Bilderberg.
O filme traça a linhagem da evolução da governança global desde o Manifesto da Nova Ordem Mundial de Samuel Zane Batten de 1919 , através da visão de Hitler de 1.000 anos de Reich, até a encarnação moderna da conspiração, que tem suas raízes nas perversas ações de pessoas como George H.W. Bush, David Rockefeller e Henry Kissinger.
Império Invisível cataloga as principais empresas criminosas através das quais a agenda é financiada, operada e avançada -- controlada pelo tráfico governamental de drogas, do terrorismo de bandeira falsa, fraudes bancárias, e dos assassinatos patrocinados pelos governos. 

O ramo mais contemporâneas da agenda do feudalismo para impor néo-comunitarismo de cima para baixo, hostil á noção da liberdade verdadeira e da individualidade -- o falso movimento ambientalista -- que é impulsionado pela fraude do aquecimento global, é também mostrado completamente descoberto.
Império Invisível também mergulha nos mais profundos e escuros desdobramentos do plano perverso de escravidão global, incluindo a transição para uma população micro-chipada, redes de prostituição dirigida pela e para a elite, bem como as bizarras práticas ocultas que os donos do poder adotam como parte de sua religião de poder e dominação.
Império Invisível será mais do que um filme, é a culminação de anos de pesquisa de Jason Bermas sobre o funcionamento interno e nas reveladoras declarações públicas da Nova Ordem Mundial e de seus executores em sua visão sombria. Império Invisível promete revelar a agenda de longo prazo para controlar o mundo, assim como os filmes "Inimigos de Fábula" e "Loose Change" para sempre arrancaram a fachada da história oficial do 11 de Setembro e mostraram a verdade sombria que se esconde por trás dela.





                                                                  

25 de abril de 2011

Se





SE...

Se podes conservar o teu bom senso e a calma
No mundo a delirar para quem o louco és tu...
Se podes crer em ti com toda a força de alma
Quando ninguém te crê...Se vais faminto e nu,

Trilhando sem revolta um rumo solitário...
Se à torva intolerância, à negra incompreensão,
Tu podes responder subindo o teu calvário
Com lágrimas de amor e bênçãos de perdão...

Se podes dizer bem de quem te calunia...
Se dás ternura em troca aos que te dão rancor
(Mas sem a afectação de um santo que oficia
Nem pretensões de sábio a dar lições de amor)...

Se podes esperar sem fatigar a esperança...
Sonhar, mas conservar-te acima do teu sonho...
Fazer do pensamento um arco de aliança,
Entre o clarão do inferno e a luz do céu
risonho...

Se podes encarar com indiferença igual
O triunfo e a derrota, eternos impostores...
Se podes ver o bem oculto em todo o mal
E resignar sorrindo o amor dos teus amores...

Se podes resistir à raiva e à vergonha
De ver envenenar as frases que disseste
E que um velhaco emprega eivadas de peçonha
Com falsas intenções que tu jamais lhes deste...

Se podes ver por terra as obras que fizeste,
Vaiadas por malsins, desorientando o povo,
E sem dizeres palavra, e sem um termo agreste,
Voltares ao princípio, a construir de novo...

Se puderes obrigar o coração e os músculos
A renovar um esforço há muito vacilante,
Quando no teu corpo, já afogado em crepúsculos,
Só exista a vontade a comandar avante...

Se vivendo entre o povo és virtuoso e nobre...
Se vivendo entre os reis, conservas a humildade...
Se inimigo ou amigo, o poderoso e o pobre
São iguais para ti à luz da eternidade...

Se quem conta contigo encontra mais que a conta...
Se podes empregar os sessenta segundos
Do minuto que passa em obra de tal monta
Que o minuto se espraia em séculos fecundos...

Então, óh ser sublime, o mundo inteiro é teu!
Já dominaste os reis, os tempos, os espaços!...
Mas, ainda para além, um novo sol rompeu,
Abrindo o infinito ao rumo dos teus passos.

Pairando numa esfera acima deste plano,
Sem receares jamais que os erros te retomem,
Quando já nada houver em ti que seja humano,
Alegra-te, meu filho, então serás um homem!...


"If..." de Rudyard Kipling, tradução de Félix Bermudes

14 de abril de 2011

FOI PEDIDO O RESGATE...

    Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país. 
Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos. 
Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).
Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:
Narrativa: Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate. 
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais). 
Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio. 
Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda. 
O resto é calculismo político e teatro, como sempre fez. 

Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI. 
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem). 
A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates. 
O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado). 

Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo. 
Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá). Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma? 
E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal? 
Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança. 
Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas? 
E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo? 

Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário. 
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação). 
E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais.
É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade. 
Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas. 
Mais nada. 
O resto é folclore para consumo interno. 
E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses). 
Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda? 
Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente). 

Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos. 
E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui. 
Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.
HENRIQUE MEDINA CARREIRA

11 de abril de 2011

VAIDOSO e CRETINO

 Estamos cercados de Cretinos com poder, os que ainda não alcançaram esse poder, em tempo de eleições, entregam a alma ao diabo para alcançarem um lugar ao sol. Isto não me espanta, o que me deixa perplexo ou talvez não, é haver tanto 'idiota' em especial no mundo do 'espectáculo' (onde era suposto haver só inteligentes) que alimentam os indígenas em comícios com comportamentos estúpidos de autênticos vendedores de banha-da-cobra.
O artigo a que dou destaque no meu blogue, foi publicado no Expresso pela mão de Daniel Oliveira.

Uma vez mais, deitar-me-ei todas as noites de consciência tranquila porque não alimentei estes Vampiros, nem agora, nem no passado ( isto é facilmente comprovado verificando os cadernos eleitorais). Das poucas vezes que exerci o acto de votar nunca o fiz no PS, PSD ou CDS e nunca em oportunistas como V. Exa. Sr. Doutor Nobre; primeiro, porque sou anormal; segundo, porque sou da plebe e terceiro, "não tenho minha alma à venda" embora quase todos os humanos (???) tenham um preço.



Fernando Nobre vai ser cabeça de lista do PSD no circulo de Lisboa
Contra um homem de convicções - mesmo que não sejam as minhas - como Ferro Rodrigues, o PSD aposta num ziguezagueante populista. O ex-candidato estava no mercado e Passos Coelho pagou o preço que lhe foi pedido: dar-lhe a presidência da Assembleia da República. As contas foram de merceeiro: Nobre vale 600 mil votos. Errado. Se os votos presidenciais nunca são transferíveis para legislativas, isso é ainda mais evidente neste caso. 

Todas as vantagens competitivas de Nobre desapareceram quando ele aceitou este lugar.

O PSD vai perder mais do que ganha. 
 Porque este convite soa a puro oportunismo. Porque quando Fernando Nobre começar a falar o PSD vai ter de se virar do avesso para limitar os danos. Porque a esmagadora maioria dos eleitores de Nobre nem com um revólver apontado à cabeça votará em Passos Coelho. Porque ele afastará eleitorado que desconfia de gente com tanta ginástica política.
Quem também não fica bem na fotografia é Mário Soares, que, na última campanha, por ressentimento pessoal, alimentou esta candidatura. Fica claro a quem ela serviu. Agora veio o agradecimento.
Quanto a Fernando Nobre, é tudo muito banal e triste. Depois da campanha que fez, este é o desfecho lógico. Candidatos anti-partidos, que tratam todos os eleitos como suspeitos de crimes contra a Pátria - ainda não me esqueci quando responsabilizou Francisco Lopes pelo actual estado de coisas, apenas porque é deputado - e que julgam que, por não terem nunca assumido responsabilidades políticas, têm uma qualquer superioridade moral sobre os restantes acabam sempre nisto.  
 A chave que usam para abrir a porta da sala de estar do sistema é o discurso contra o sistema. Não querem "tachos", dizem eles, certos de que todos os eleitos apenas procuram proveitos próprios. Eles são diferentes. Depois entram no sistema para mudar o sistema, explicam. E depois ficam lá, até vir o próximo com o mesmo discurso apontar-lhes o dedo.  

É tudo tão antigo que só espanta como tanta gente vai caindo na mesma esparrela.
Quem tem um discurso sem programa, sem ideologia, sem posicionamento político claro e resume a sua intervenção ao elogio da sua inexperiência política tem sempre um problema: só é diferente até perder a virgindade. E quando a perde fica um enorme vazio. Porque não havia lá mais nada. Porque a política não se faz de bons sentimentos, faz-se de ideias, projectos e programas políticos. Ideias, projectos e programas que resultam do pensamento acumulado pela experiência de gerações, que se vai apurando no confronto e na tentativa e erro. A tudo isto chamamos ideologias. Quem despreza a ideologia despreza o pensamento. Quem despreza o pensamento despreza a política. 
 Quem despreza a política dificilmente pode agir nela com coerência e dignidade.
Para além do discurso contra os políticos, este político teve outra bandeira: as suas preocupações sociais. Nada com conteúdo. Para ele bastava mostrar o seu currículo de activista humanitário.
 
E a quem aceita ele entregar a sua virginal e bondosa alma? Ao candidato a primeiro-ministro mais selvaticamente liberal que este País já conheceu.

  Não sou dos que acham que toda a gente tem um preço. Mas ficámos a saber qual é o de Fernando Nobre: um lugar com a dimensão da sua própria vaidade.
Tudo isto tem uma vantagem: é uma excelente lição de política para muita gente. Quem diz que não é de esquerda nem de direita, quem tem apenas a sua suposta superioridade moral como programa e quem entra no combate político desprezando quem há muito o faz nunca é de confiança. Um dia terão que se decidir. E Nobre decidiu-se: escolheu a direita ultraliberal em troca das honras de um lugar no Estado.  

Na hora da compra, os vaidosos têm uma vantagem: saem mais baratos. 
Não precisam de bons salários ou de negócios.  
Basta dar-lhes um trono e a sensação de que são importantes. Vendem a alma por isso.

Portugal Amarrotado

8 de abril de 2011

Será possível ? Com Esta Espécie de Gente.

Será possível que esta espécie de gente que se tem governado nestes últimos trinta anos, desapareça e que os Partidos ditos Socialista e Social Democrata, sofram uma implosão acabando o seu reinado de promiscuidade e usurpação? Será possível que os Portugueses votem em Calimero, em Satã ou no Barbeiro de Sevilha, em um qualquer, menos naqueles que fizeram deste país um dos mais miseráveis do mundo? Já não chega? E tudo seria tão simples, ora leiam:
 
-Os países mais fracos da zona euro estão estrangulados pelos mercados financeiros. Com a cumplicidade activa dos governos desses mesmos países, da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do FMI, as instituições financeiras, que estão na origem da crise, enriquecem e especulam à custa das dívidas públicas dos estados. O patronato aproveita-se da situação para lançar uma ofensiva brutal contra uma série de direitos económicos e sociais das populações.

A redução do défice público deve ser feito, não à custa das despesas públicas sociais, mas pelo aumento das receitas fiscais, lutando contra a fraude fiscal e aumentando as taxas do capital, nomeadamente as transacções financeiras, o património e os rendimentos dos mais ricos. Em contrapartida, devem ser aumentadas as despesas sociais para minimizar os efeitos da depressão económica.

Nesta perspectiva, o Centro para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM), elaborou uma lista de oito propostas que permitiriam resolver uma grande parte da crise que atravessa a Europa. O objectivo é a anulação da parte ilegítima da dívida pública e a redução da parte que sobrar. Aqui ficam oito grandes medidas:


Realização de uma auditoria à dívida pública com vista a anular a parte ilegítima.
Uma grande parte da dívida pública dos países da União Europeia é ilegítima porque resulta de uma política deliberada dos governos que decidiram sistematicamente privilegiar uma classe social, a classe capitalista, em detrimento do resto da sociedade. O exemplo mais flagrante foi as ajudas ao sistema bancário que no entanto foi um dos responsáveis da explosão da dívida pública.

Outra quota-parte dessa responsabilidade cabe à chantagem dos mercados financeiros. O reembolso desta parte ilegítima da dívida é moralmente inaceitável.

Uma auditoria permitiria aos governos e à opinião pública ter as provas e os argumentos necessários para a anulação de parte da dívida identificada como ilegítima. O direito internacional, assim como o direito interno desses países, oferecem uma base legal para essa anulação.

A participação da sociedade civil é uma condição fundamental para garantir a objectividade e a transparência dessa auditoria. Essa comissão deve ser composta por membros do estado, mas também por especialista em finanças públicas, juristas, economistas, representantes dos movimentos sociais,... Esta auditoria permitirá determinar os diferentes graus de responsabilidade para que estes sejam julgados pela justiça.

Nos casos em que os governos sejam hostis a esta auditoria, essa comissão poderá ser constituída apenas por um grupo oriundo da sociedade civil. No caso de se verificar a culpa de pessoas ou grupos financeiros, esse deverão suportar parte dessa dívida ilegítima.



 
Suprimir os planos de austeridade, porque são injustos e agravam a crise.
As exigências do FMI impõem cortes salariais, despedimentos, aumentos dos impostos, que mais não fazem que agravar a crise, diminuir o consumo e limitar a recuperação económica. Em  contrapartida, os grandes grupos financeiros enriquecem à custa de subsídios e na compra de empresas públicas fundamentais que são privatizadas e vendidas ao desbarate. Estas medidas do FMI visam sobretudo a proteger os detentores do capital.
 
Instaurar uma verdadeira justiça fiscal europeia.
É necessário criar um mecanismo que permita uma redistribuição justa da riqueza. Para isso, deve-se acabar com os paraísos fiscais e impor uma taxa justa nas transacções bolsistas. Outro ponto importante é o da luta contra a fraude fiscal praticada sobretudo pelas grandes empresas. Nos últimos anos, os impostos sobre as grandes empresas não tem parado de descer na União Europeia. Estas medidas permitiriam aumentar os salários e garantir um acesso mais barato à saúde, educação e justiça.



Garantir o controle efectivo dos mercados financeiros e criar uma agência pública europeia de rating.
À escala mundial, a especulação representa várias vezes a riqueza produzida mundialmente. Os mecanismos sofisticados dos mercados financeiros permitem que estes fujam a qualquer controle, desestruturando assim a economia real. Devem ser criados mecanismo que permitam acabar com a ditadura dos mercados financeiros e proibir a especulação sobre as dívidas públicas, as moedas e os alimentos.
As agências de rating têm de ser reformuladas. Estas agências submetidas aos interesses dos Estados Unidos e da mundialização neoliberal são muitas vezes as principais responsáveis pelo desencadeamento e a evolução das crises financeiras. Estas agências não estão sujeitas a qualquer controle. Para solucionar este problema, deveria ser criada uma agência de rating pública europeia .
 
 
Transferir o controle dos bancos, com a supervisão da sociedade civil,  para o sector público.

Após décadas de privatizações, o sector do crédito deve passar para o domínio público e permitir assim que os Estados voltem a ter a capacidade de controlar e orientar as actividades económicas e financeiras.

 
 
Nacionalização das empresas fundamentais ao funcionamento do estado social
 
Recuperar as empresas de serviços públicos privatizadas e evitar a todo o custo a privatização dos correios, telecomunicações, energia e transportes. A perda desses sectores impede aos estados qualquer regulação da economia e planeamento das reais necessidades da população.


Redução do tempo de trabalho.


Esta redução do tempo de trabalho, sem diminuir os salários, permite a criação de emprego e relançar a economia. Esta redução é benéfica para o bem-estar das populações e o tempo livre factor de maior empenhamento da sociedade civil na vida política, cultural e social.




Reforçar a democratização da União Europeia.
Aumentar os poderes do Parlamento Europeu, a única instituição democráticamente eleita, que actualmente tem um papel meramente consultivo e reduzir os poderes da Comissão Europeia que é um órgão não eleito.A política monetária europeia tem de ser revista e acabar com alguns poderes do Banco Central Europeu (BCE), que por ser a única entidade a poder criar dinheiro, empresta aos bancos privados com um juro de 1% para depois estes bancos emprestarem aos estados a taxas de 5% (acabar portanto com o artigo 123 do Tratado de Lisboa). O BCE deverá poder financiar directamente os estados membros sem passar pela banca.

Por: Octopus
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