21 de agosto de 2011

Afinal, porque não quer Cavaco Silva o limite ao endividamento do Estado na Constituição?

A resposta ao que está por detrás da objecção de Cavaco Silva é simples, e os seus motivos e fins, tal como o conhecemos e ao seu percurso político de há 25 anos a esta parte, são ainda mais transparentes.
Vejamos:
Em 1974 a dívida pública portuguesa era pouco mais de 10% do PIB português, para hoje, volvidos meros 37 anos, ser já superior a 100% e virá a atingir até ao final de 2012 mais de 200% do mesmo PIB, após o recebimento do empréstimo da Troika e FMI para o resgate financeiro a Portugal.
Cavaco Silva faz parte da geração de políticos e democratas, nos quais se incluem, Mário Soares, António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, Freitas do Amaral, José Sócrates, Passos Coelho e Paulo Portas, entre muitos outros da direita à esquerda, que têm uma profunda aversão à democracia liberal, aos referendos populares e à democracia directa, e não aceitam, nem aceitaram nunca, o primado da democracia popular e o respeito pela soberania do povo. 


 Para todos eles, bem como para todo o demais espectro político crente e constituinte da vigente Constituição da República Portuguesa e do regime instaurado no pós-25 de Abril, bem à semelhança dos fascistas do Estado Novo, e nisto o Portugal político nunca mudou nada em grande parte no Século XX, o povo nada mais serve, qual burro de carga e meros pagantes de impostos, que não seja para aceitar calado e mudo o que as elites políticas, industriais e financeiras do país, entre si e na antecâmara dos bastidores, no âmbito das suas negociatas muito bem na sua real gana decidem, determinam e entre si retalham e distribuem. 
O povo, segunda a óptica destes iluminados, mas obscuros, democratas, é uma enorme maçada que não serve nem sequer para ser consultado em referendo das muitas escolhas que foram feitas à sua revelia, e na qual a entrada em 1986 na CEE ainda hoje a esmagadora maioria dos portugueses desconhecem, bem como os seus principais efeitos e consequências, e ao que nunca foi chamado, como devia, a pronunciar-se.
Após 37 anos da implantação da III República, com a alienação de um imenso território ultramarino, das Africas e das suas possessões até Timor, com essa desastrosa e traidora descolonização, com a alienação de quase 2/3 da reservas de ouro do Banco de Portugal, no equivalente a mais de 30 mil milhões de euros, da criação de uma escandalosa e inútil dívida pública externa real de bem mais de 300 mil milhões de euros, da dependência alimentar portuguesa ao estrangeiro, do desmantelamento de uma considerável parte do seu aparelho produtivo, de uma situação de taxa real de desemprego já hoje superior a 15%, e que não é superior em resultado da emigração, qual expulsão coerciva e forçada de centenas de milhares de portugueses nos últimos 10 anos, aos portugueses resta hoje saberem e sentirem bem na carne a capacidade destrutiva dos seus políticos e governantes da vigente democracia partidária e do atoleiro em que Portugal se encontra mergulhado, e sendo já hoje praticamente um país sem soberania nem independência. 
É este mesmo Presidente Cavaco Silva que nos últimos anos e perante o grave descalabro em que os Governos Sócrates iam mergulhando Portugal, achou e ainda hoje acha inconveniente que se faça uma auditoria a essa mesma imensa dívida pública.
Ora, Cavaco Silva mais não é do que a ponta do icebergue do imenso regime político-económico vigente, que odeia profundamente o seu povo, que o prefere entretido em futebóis, Fátima, vinho e outros demais vícios, inculto, estúpido, ressabiado, não cívico ou alheado da realidade do seu país e do estado da coisa pública.
Para Cavaco Silva e para os demais acólitos do regime político vigente, bem espelhado no espectro partidário com assento na Assembleia da República, o povo não serve nem para votar e muito menos para decidir os destinos de Portugal e, tal como Mário Soares uma dia disse, que só contavam os que votavam e os demais não faziam falta, Cavaco Silva acrescentou que quem não vota não tem direito a opinar.
Portanto e na boa tradição secreta, obscura, anti-democrática, tudo na melhor tradição social-fascista plebiscitária do regime e dos seus actores, hoje dessiminados pela vasta Administração Pública e em boa parte dos Órgãos de Soberania, os quais hoje já bem conhecemos e aos seus actos e respectivas consequências danosas, o povo não deve nem pode tomar parte na decisão relativa à dívida que o Estado Português contrai: serve é certo para a pagar com o seu sangue e o dos seus filhos, mas, decerto, não é parte nem no seu beneficio, nem na decisão ou na responsabilidade de quanto, como e a quem a mesma se destina efectivamente e dela tira, como tirou, real proveito.
Para Cavaco e para o regime vigente, o Estado, o Poder Político, as Leis e a Justiça, a Constituição da República, a Coisa e o Erário Públicos, são tudo coisas exclusivas e para benefício da elite político-partidária e financeira, e o Povo, esse servo da gleba, escravo e animal estúpido de carga, que se entretenha com a fome e a miséria, que são coisas que bem conhece desde que há História de Portugal há mais de 900 anos e com as quais seguramente vai ter de continuar a entreter-se se não tiver para onde fugir.

Por:  Eu acuso.

19 de agosto de 2011

“Podemos descrever o nosso ódio, os nossos medos, as nossas vergonhas. Mas não a nossa inveja” Francesco Alberoni

A inveja tem sintomas? O que sente o invejoso? Tem dores?  Notemos o contraste entre o invejoso e o que não sente inveja alguma: o não invejoso tem o coração e a mente tranquila, é sadio, é equilibrado, é satisfeito, enquanto isto o invejoso tem a mente e o coração deteriorado e corrompido, e a inveja lhe faz tanto mal que ele se sente apodrecendo, deteriorando, putrefacto, e tudo à beira da insanidade.
A inveja significa um misto de desgosto e ódio provocado pela prosperidade e pelo bem ou felicidade dos outros. Para que alguém fique desgostoso é preciso um motivo muitíssimo forte. Que tal a inveja? 

Que fique claro para aqueles que na eventualidade me lerem, que não pratico nem nunca pratiquei o futebol, nada percebo do mesmo e é um desporto que não me move ao ponto de chamar filho-da-puta ao jogador que marcou o golo contra a equipa que eu simpatizo (que dadas as circunstâncias e os lugares, são várias) ou ao árbitro que eventualmente cometeu um erro. 


Nutro uma grande simpatia por vários personagens desse mundo (futebol) e sinto alegria quando vejo essas personagens alcançarem o sucesso, simpatia redobrada quando o triunfador é português, coisa anormal, digo eu.


Há dias, a equipa de José Mourinho perdeu um jogo de futebol com o seu eterno rival o Barcelona. Uma grande equipa, de acordo com os especialistas. E no final, dizem também outros especialistas, José Mourinho quis arrancar um olho a um rival. Se a coisa não foi isto anda lá perto. Como não tive oportunidade de ver o jogo, não reagi a quente (nem a frio) e não liguei muito à coisa.
Eis que passados alguns minutos as imagens corriam mundo:




Tive a oportunidade de ver uma outra informação, aquela que é feita para anormais como eu, onde se dizia que Mourinho não tentou (?) arrancar o olho nem a orelha do dito cujo mas debaixo do calor da disputa quis apenas dizer-lhe: abre os olhos mula uma chamada de atenção muito Lusa quando estamos perante uma injustiça:



O mundo Português é muito surrealista. Falo do Português porque sou luso mas parece que o fenómeno da 'inveja' será Universal. José Mourinho é um triunfador, mente elevada, positivo na adversidade, um verdadeiro profissional. Mas, (há sempre um 'mas') tem dois olhinhos, duas perninhas, dois braçinhos o que equivale a dizer que é um ser humano. E sempre que 'falha', que 'perde', como humano que é, cai-lhe em cima "o Carmo e a Trindade". Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos todos nos acusam. Mourinho, como fenómeno mediático que é, sofre (se é que ele sofre, tenho dúvidas) devido a isso. Sofre por isso e por ser Português. Portugal é dos países, culturalmente falando, mais atrasados do mundo. Mas com a expansão dos meios de divulgação mediáticos, tornou-se um caso sério de 'inteligência'. Quem houve (neste caso quem lê) o que se escreveu sobre Mourinho nestes últimos dias, impressiona. Arrogante, Vaidoso, Prepotente, Bruto, Convencido, etc.. 98% do que se diz (de negativo) deste grande profissional, é por pura inveja. Os outros 2% (também de negativo) por deficiência psíquica.

Uma simples observação pelos média e fica-se impressionado. Claro que uma imensa maioria está-se borrifando para o Mourinho e quando intervém aqui ou ali, fá-lo por simples bajulação ou por simples engate, convém concordar, porque a coincidência de opiniões sempre trás os seus frutos. Outros, os mais espertos, executam essa critica, porque vivem dela. A provar isto, está aquele sr. que escreve no Expresso e tem nas redes sociais, milhões de fãs, o sr. é muito engraçado, dizem. Diz mal de tudo e de todos, mas fá-lo de uma forma muito inteligente indo de encontro aos que não passam sem ele. Ele é o maior, mais perfeito, e mais "original" a fazer 'humor'. Não discuto, tal como no futebol sou uma 'arara' também na análise aos vários formatos de humor que se faz em Portugal, o sou. Como anormal  prefiro o humor muito inteligente do Ricardo A. Pereira, a classe e o saber do Herman José, o humor Expressivo de Victor Espadinha e os apanhados da Tv. Isto de se chamar humor à inveja, só mesmo aqui no burgo. Desculpem-me o desabafo, a um anormal que incomoda perdoa-se não é verdade?



14 de agosto de 2011

Discurso do índio mexicano Guaicaipuro Cautémoc diante de uma plateia de autoridades Europeias por ocasião das comemorações dos quinhentos anos da descoberta da América

"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" há 500... O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros.
Consta no "Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América. · Teria aquilo sido um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! · Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão. · Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a actual civilização europeia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas. · Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indemnização por perdas e danos. · Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. ·
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização. · Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos? · Não. No aspecto estratégico, deslapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo. · No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. · Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bónus. Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, concluímos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra. · Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milénio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas. · Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação de dívida histórica.

13 de agosto de 2011

COMECE POR ALTERAR A ALIMENTAÇÃO

...
Depois de percebermos como funciona o nosso corpo e como podemos avaliá-lo, é altura de avançar e começarmos a caminhar no sentido de alterarmos o nosso estilo de vida de forma a nos tornarmos mais saudáveis.
Até agora, mencionei variadíssimas vezes a importância da alimentação na criação da saúde e referi-me também aos alimentos como tendo qualidades energéticas, como fontes essenciais da energia ki.
Neste capítulo escreverei mais pormenorizadamente sobre a alimentação, não só de um ponto de vista de energia ki, mas tecendo também algumas considerações de ordem nutricional, que poderão ajudar o leitor a melhor compreender alguns dos aspectos relacionados com esta temática.
Este capítulo é mais extenso do que todos os outros, para que o leitor mais facilmente tenha a capacidade de implementar mudanças práticas na forma como come e que saiba porquê.
Na minha experiência pessoal e naquilo que tenho testemunhado em inúmeras pessoas ao longo dos anos, uma simples (bem, ás vezes não é assim tão simples) mudança de hábitos alimentares pode melhorar radicalmente condições crónicas de saúde antigas e levar o individuo a níveis notáveis de vitalidade, bem-estar e clareza.
Os alimentos que ingerimos são absolutamente fundamentais para uma boa saúde. É consensual que temos de ter cuidados com a alimentação se queremos desfrutar de uma vida mais plena.


Apesar de frequentemente esquecido, o nosso sangue (e consequentemente toda a nutrição das células, órgãos e sistema nervoso) é criado a partir daquilo que comemos. Se não nos alimentarmos, a vida não é possível: nós somos literalmente aquilo que comemos. Cada uma das nossas células é influenciada pela qualidade do sangue que as nutre, e este, por sua vez, é criado por aquilo que comemos todos os dias.
Penso que a resposta para a maioria dos nossos problemas de saúde está mesmo por baixo dos nossos narizes três vezes por dia: ao pequeno-almoço, ao almoço e ao jantar.
É aceite por todos aqueles que estudam estas áreas, particularmente no campo da epidemiologia, que a alimentação da sociedade moderna ocidental é, na maioria dos casos, excessiva e conduz ao descalabro das doenças degenerativas modernas que testemunhamos neste momento. Muitos dos cancros, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, problemas respiratórios, doenças renais e muitos outros problemas de saúde poderiam ser evitados se houvesse mais cuidados na a1imentação.
O uso e abuso de produtos animais, como carne e lacticínios, de açúcar; alimentos refinados e produtos químicos é, na minha opinião, a causa principal dos problemas modernos. Se queremos realmente melhorar a saúde, é aqui que se tem de operar as maiores mudanças, tanto a nível individual como a nível político e social.
Gastamos biliões de euros todos os dias, em todo o mundo, a tentar resolver sintomas de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, cancro, diabetes, obesidade e muitos outros, cuja origem é claramente nutricional e que só podem ser verdadeiramente resolvidos indo ao cerne da questão: o que ingerimos todos os dias.


Existe um número enorme de estudos que relacionam os hábitos alimentares modernos com problemas degenerativos e esse número não pára de aumentar.
Destaco em particular o mega-estudo realizado pelas universidades de Cornell, Pequim e Oxford, denominado «The China Study» (o Estudo da China).
 Os resultados do «China Study»’ podem ser consultados no livro The China Study, de T. Collin Campbell, Benbella Books. O Dr. Campbell, principal orientador do China Study, é professor de Bioquímica na Universidade de Cornell, nos EUA.


O «China Study» é um dos maiores estudos nutricionais jamais realizados e aponta, de forma clara e inequívoca, para a relação entre o consumo de produtos animais e as doenças degenerativas modernas. Os cientistas que realizaram o estudo estão acima de quaisquer suspeitas e tem um currículo académico exemplar. No entanto, os resultados do mesmo são muito pouco divulgados, possivelmente porque o «China Study» coloca em causa, de uma forma muito séria e perturbadora, hábitos que erradamente achamos serem tradicionais, como o comer carne ou produtos lácteos diariamente. De acordo com os autores deste estudo epidemiológico, estes alimentos deveriam ser excluídos da alimentação diária; para Collin Campbell, os produtos lácteos, por exemplo, são a principal causa dos problemas de saúde modernos e, no entanto, continuam a ser publicitados como alimentos essenciais, o que é incompreensível. O Dr. Walter Willet, chefe do Departamento de Nutrição da Universidade de Harvard e autor do livro Eat, Drink and be Healthy, é também um dos principais investigadores nesta área e corrobora igualmente a relação entre os errados hábitos alimentares modernos e muitas das doenças degenerativas da actualidade.
Autores como os acima citados e estudos como o «Framingham Heart Study>’, «Nurse’s Health Study», «Iowa Women’s Health Study» e muitos outros contribuíram para que a população em geral, e a comunidade científica em particular, começassem cada vez mais a interessar-se pelos hábitos alimentares e pelo seu papel na etiologia e prevenção de problemas de saúde. No entanto, nos meios relacionados com as práticas terapêuticas alternativas, essa relação já vem a ser mencionada há décadas, se não séculos, mesmo quando não consubstanciada com evidencia científica. É por demais evidente, e é uma questão de senso comum, que a alimentação é a matéria-prima a partir da qual criamos a nossa realidade física. Sem comida, a vida não é possível, se não nos alimentarmos não podemos manifestar criatividade, compaixão, alegria, não podemos celebrar o milagre da vida.


Apesar de o corpo humano ter, até certo ponto, capacidade de desintoxicar dos efeitos de uma a1imentação desregrada, esta capacidade é limitada e acaba por ficar cada vez mais fraca à medida que vai havendo uma maior acumulação de resíduos e uma consequente degradação da condição saudável.
O número de questões que se pode colocar em relação à alimentação é infinitamente grande. Nos cursos e palestras que dou são muitas as dúvidas que surgem em relação a este tema.


— Devemos ser vegetarianos?                                            
— Devemos ser lacto-ovo vegetarianos?
— Devemos comer apenas alimentos crus?
— Devemos comer proteína animal a todas as refeições?
— Beber muito leite ou não beber leite?
— Devemos comer cereais ou não comer cereais?


As escolhas possíveis são muitas e, curiosamente, todas elas, mesmo as mais opostas e contraditórias, encontram algum suporte em evidencia científica.
Normalmente, quando se procura mudar de alimentação, a maioria das pessoas quer encontrar uma resposta definitiva e absoluta para esta questão: temos de ser completamente vegetarianos ou comer carne todos os dias, comer tudo cru ou talvez tudo cozinhado, comer segundo o grupo sanguíneo ou esse critério é irrelevante... Assim, a maioria dos praticantes de cada corrente defende o seu ponto de vista, de forma acérrima e muitas vezes intransigente, sem considerar que as circunstancias externas e internas estão permanentemente em mudança e que, nesse sentido, deve haver uma adaptação constante ao meio.
O importante é começar por sentir o que melhor se adapta a nós e experimentar; os resultados práticos são claramente a melhor forma de saber se o que estamos a fazer é adequado ou não.
Conheço pessoas vegetarianas há décadas que gozam de perfeita saúde, assim como conheço vegetarianos com deficiências nutricionais sérias. Conheço macrobióticos que irradiam brilho e alegria e também conheço outros que não são claramente o epíteto de saúde e bem-estar.
Pessoalmente,  optei há muitos anos por urna prática macrobiótica e ainda boje acredito que esta é a prática alimentar mais saudável tanto a nível pessoal como ambiental, em particular se seguida com flexibilidade e bom senso.


Francisco Varatojo, em  MENTE SÃ / CORPO SÃO  (esfera dos livros)


Recomendo esta obra para todos aqueles que se preocupam com a respectiva alimentação e a dos seus filhos. Francisco Varatojo com a sua formula muito nítida de explicar este mundo da Alimentação coloca  neste livro os princípios essenciais que levam a uma mudança de atitude em relação ao Corpo, à Mente e ao Mundo que nos rodeia. Quer (por motivos vários) mudar sua alimentação? Comece por aqui.




11 de agosto de 2011

O Modelo para a Escravidão Global

(O Clube Bilderberg)

"Endgame" é uma investigação sobre a história negra da elite global e uma exposição da sua aspiração, agora pública, de seguir um programa de desumanização, a fim de garantir um monopólio brutal sobre o futuro do planeta. A elite considera que o único futuro sustentável para a manutenção do seu poder é aquele em que a população mundial é reduzida em mais de 80%. Assim eles garantirão que nunca terão de lutar com uma classe média, enfrentar um novo renascimento, ou o renascer de outra classe de elite que poderia derrubá-los. Assim como os romanos salgaram a terra em Cartago garantindo que durante centenas de anos as colheitas não cresciam, ou quando Hannibal e seu povo mantiveram o seu império brutal durante as Guerras Púnicas, os opressores da elite moderna definiram um programa para abafar e degradar o progresso humano exclusivamente para o benefício de seu próprio poder e controle. "Endgame" expõe esse movimento, traçando a história do plano da elite de uma "Nova Ordem Mundial" desde há 250 anos atrás. O filme centra-se na era napoleónica, nos Rothschilds, no surgimento dos bancos centrais, e no controle dos Estados Unidos por instituições da elite, como o Conselho de Relações Exteriores."


8 de agosto de 2011

Morram os 'meninos', PIM!!!

Dizem p'rá aí que Mário Viegas morreu aqui há uns tempos. Eu não sei se morreu ou não. Sei que em minha mente perturbada o Mário anda por aí. Claro que todos os dias o Mário sofre atentados, não só o Mário o Pessoa também, o Zeca (ai Zéca), o Saramago, o Adolfo Rocha mais conhecido por Torga, o Negreiros, o Agostinho e outros que a minha mesquinha mente não alcança. Gostava de ser mais culto, menos miserável, mais inteligente e mais desonesto ( e também gostava de saber usar gravata, esse adereço que nos distingue dos insignificantes). Gostava de deixar de ser anormal, ligar a Tv e conseguir ouvir aquelas vedetas, que apresentam 'programas' ou dão 'noticias', mais de cinco minutos. Gostava de ter inteligência suficiente para perceber o que o Sr. Silva, figura mais alta da nação (e eu que pensava que era o S. Bernardo da ti'Ana de Gouveia que era o mais alto) diz, mas o máximo que consigo ouvir do senhor serão dois segundos (tempo de reacção que levo a pegar no tele-comando da Tv e mudar de canal). Gostava de perceber porque é que o 'menino' que agora está a chefiar o Governo sempre que fala aos portugueses (eu sou espanhol) está a rir, quando existem milhões com vontade de chorar porque não tem comer para dar aos filhos, porque não tem emprego ou porque ainda não receberam os 11 euros de esmola que o menino prometeu. Por isso eu digo, o Mário vive, o Saramago, o Zéca e todos os que chamaram e chamam aos Dantas deste país qualquer coisa de porcaria que fazem desta nação o escarrador da Europa. Morram os Dantas, PIM!!! Morram os 'meninos', PIM!!!


5 de agosto de 2011

WE ARE THE WORLD... seremos nós as crianças?

Já passaram mais de 25 anos. O mundo vibrou de emoção e acreditava-se que finalmente África deixaria de ter fome. Não só isso se transformou em mais um sonho, como a fome (embora muitas vezes encoberta) se alastrou a muitos pontos do globo. No poder continuam os mesmos filhos da puta ou pior ainda, os seus filhos, mais tiranos que os seus progenitores. África chora e agonia por ver seus filhos reduzidos a pó. No mundo 'civilizado' ostenta-se o que se rouba aos africanos. A escravatura nunca foi abolida e o continente africano só teve os direitos humanos salvaguardados no tempo dos australopitecos. Perderam-se as esperanças, resta o ódio e esta incapacidade que me consome porque simplesmente sei quem são os responsáveis e não posso fazer nada. Enquanto ouvimos este 'clip' morrem algures por aí, uma dúzia de crianças como folhas queimadas pelo fogo dos senhores do universo.
Se eu quisesse  enlouquecia...
Sei uma quantidade de histórias incríveis...


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