1 de novembro de 2011

Wikileaks: fim de um embuste

Com a libertação de Julian Assange, a possível retracção da Suécia quanto à acusação de estupro e a suspensão das revelações por problemas financeiros, lembramos o que foi Wikileaks: revelações que toda a gente sabia, revelações bombásticas sobre a banca que nunca viram o dia, opacidade da sua fundação, passado nubeloso do seu fundador e o obscuro papel dos Estados Unidos.
 
 

 Rapidamente as revelações bombásticas interdiplomáticas revelaram ser apenas verdadeiros "mexericos" dignos de qualquer revista cor-de-rosa: Sarkozy é um palhaço, Chávez é louco, Berlusconi é vaidoso, Putin é machista, Khadafi é hipocondríaco,...

Essas revelações legitimavam as guerras guerras americanas perante a opinião pública, os Estados Unidos tinham de as tornar aceitáveis, necessárias, quase santas.

Wikileaks funciona assim como um contrapoder necessário para dar credibilidade ao poder. Sim, as guerras são sangrentas, sim muitos erros são cometidos, como sempre foram ao longo da história, mas no fundo elas são necessárias. As guerras dos Estados Unidos são assim reveladas com os seus defeitos, por um organismo "independente" e "ético" (Wikileaks) que no fundo as legitima e as desculpa, sem nunca as por em questão.

http://octopedia.blogspot.com/2010/11/wikileaks-fraude.html
 
A fuga de 91.000 páginas vindas directamente do governo e do estado maior americano, ensina-nos que a guerra é mau, que civis inocentes foram mortos e que os Estados Unidos realizam operações militares secretas para matar líderes inimigos.
 
Para quê divulgar “fugas” que apenas servem os interesses americanos, fornecendo argumentos que podem ser usados pelo governo dos E.U.A para estender suas guerras actuais, fugas que não contem qualquer revelação constrangedora.
 
Na realidade,  Wikileaks é um contra-fogo, entrou na estratégia de desinformação do governo E.U.A. Não denuncia nada que já não se saiba ou que tenha real importância.

 
Os reais objectivos de Wikileaks não são claros, o seu site é nebuloso, o seu fundador opaco. Este tipo de divulgação de documentos ditos secretos não é transparente.
O fluxo de informação parece demasiado coordenado e orquestrado. Mais parece que estamos perante um projecto secreto, de manipulação mediática, fabricado ao mais alto nível.

Muita gente reparou que não existe uma única referência a Israel, país amigo dos Estados Unidos. A escolha dos jornais para divulgarem as revelações de Wikileaks são todos controlados por grupos financeiros americanos.

O passado de Julian Assange tem factos curiosos. Um deles prende-se com o episódio em que apenas saído da adolescência, já ter sido acusado de ter penetrado nos ficheiros secretos do Pentágono. Será credível que um hacker deste calibre não fosse vigiado de perto pela CIA e tenha conseguido criar um site e recolher documentos secretos sem o conhecimento e a intervenção desses serviços secretos.
 
 
No dia 20 de dezembro de 2010, Wikileaks revela uma história rocambolesca que mais parece um péssimo filme policial da série B, onde as personagens são: um angolano, um amigo português, um ex-general russo e um bloco de urânio. Pede ler toda a história no link seguinte:




Enquanto os media continuavam a divulgar revelações antigas e incompletas, a credibilidade do bom Julian Assange, alto, louro e de olhos azuis, tinha-se tornado num perfeito mártir quando foi acusado de estupro.
Muitos esqueciam um simples pormenor: se Julian Assange era assim tão perigoso para os Estados Unidos, por que é que ainda estava vivo



Por fim, um texto de Daniel Estulin esclarece quem é o enigmático Julian Assange:



 
Por: Octopus



 



 

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