27 de junho de 2014

Uma corja de idiotas entregou Portugal aos maiores bandidos que esta nação jamais enfrentou.

No dia da Republica o estandarte nacional lá foi içado de cabeça para baixo...
Sabendo o que significa em termos de simbologia militar não podemos deixar de achar que assim é que ele está bem ... a alertar quem o veja ao longe que o inimigo se encontra no país e que fomos invadidos.

Nem com a invasão dos espanhóis, nem com as invasões francesas que tudo saquearam e nem as igrejas pouparam, Portugal foi tão expropriado como  agora com a maior corja de canalhas que jamais invadiu a Terra Lusa.

                                              COMO TUDO COMEÇOU

 Proponho até que todos coloquemos bandeiras na varanda viradas de cabeça para baixo, desta vez não por um bacoco motivo futeboleiro, mas sim como forma de avisar a quem nos visite que de facto se encontra num país que perdeu a sua soberania ... e que não respondemos já perante a nossa Constituição nem o povo tem uma participação directa nos destinos do país.
Não podia ter acontecido em mais propositado momento este displicente deslize ...

A Bandeira nas mãos de Cavaco nas celebrações da Instauração da Republica, sendo içada ao contrário é a maior analogia visual a que alguém poderia assistir. 
Um momento solene, com um ramalhete representativo da importância do evento, de olhos colados e seguidores no ascender patético do emblema territorial e politico a esvoaçar de simbolismo militar, significante de pedido de socorro ou alerta.
Foi para mim o maior, e mais concreto acto politico praticado por Cavaco Silva, de sempre.
Como dá para perceber é na gafe que se sente bem e explana com primor a sua visão como Presidente... quer dizer, ainda não atingi bem aquela do "sorriso das vacas nos prados verdejantes", mas confesso que acredito agora existir nela uma mensagem subliminar que me escapava no passado.

 Das suas mãos, através de mais uma pérola do protocolo, saiu a maior enciclopédica metáfora ao estado actual do país. É para mim agora um tipo Einstein da politica, conseguindo resumir de tal forma a informação que a concentra numa minúscula equação de fácil entendimento para todos.

Cavaco explicou de forma simbólica como é seu apanágio, que Portugal de momento não é nosso ... e fê-lo no dia certo, na hora certa e com o mediatismo certo. Que mais se pode pedir a um homem que voluntariamente se candidatou para presidir a este país e o mesmo jurou defender. 

Não sendo normalmente muito lesto com as palavras criou um quadro visual daqueles que vale por mil discursos à nação, içando o estandarte como um pedido de socorro de fácil mensagem para que todos entendessem.


                                MAS, QUEM FOI OU QUEM É CAVACO? 
  Este é o artigo, que mais define o Presidente que temos. Quando tivemos um Primeiro Ministro assim, e voltamos a ter novamente esta figura no poder, como Presidente, que poderei pensar eu das cabeças que votam neste País.......
Porque ainda tenho memória! Quem ouvir Cavaco Silva e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que nada teve a ver com a situação catastrófica em que se encontra este país. Quem o ouvir e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que pode efectivamente ser a solução para um caminho diferente daquele até aqui seguido. Só que... Este senhor, ou sofre de amnésia, ou tem como adquirido que nós portugueses temos todos a memória curta, eu diria mesmo, muito curta.
Vejamos, então qual o contributo de Cavaco Silva para que as coisas estejam como estão e não de outra maneira:
Cavaco Silva foi ministro das finanças entre 1980 e 1981 no governo da AD. Foi primeiro-ministro de Portugal entre 1985 e 1995 (10 anos!!!). Cavaco Silva foi só a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo neste país desde o 25 de Abril. É presidente da República desde 2005 até hoje (5 anos) Por este histórico, logo se depreende que este senhor nada teve a ver com o estado actual do país.
Mas vejamos quais foram as marcas deixadas por Cavaco Silva nestes anos todos de andanças pelo poder:
Cavaco Silva enquanto primeiro-ministro alterou drasticamente as práticas na economia, nomeadamente reduzindo o intervencionismo do Estado, atribuindo um papel mais relevante à iniciativa privada e aos mecanismos de mercado.
Foi Cavaco Silva quem desferiu o primeiro ataque sobre o ensino “tendencialmente gratuito”.

Foi Cavaco Silva o pai do famoso MONSTRO com a criação de milhares de “jobs” para os “boys” do PPD/PSD e amigos.  Além de ter inserido outros milhares de “boys” a recibos verdes no aparelho do Estado,
Foi no “consulado Cavaquista” que começou a destruição do aparelho produtivo português. Em troca dos subsídios diários vindos da então CEE, começou a aniquilar as Pescas, a Agricultura e alguns sectores da Indústria. Ou seja: começou exactamente com Cavaco Silva a aniquilação dos nossos recursos e capacidades.
Durante o “consulado Cavaquista”, entravam em Portugal muitos milhões de euros diariamente como fundos estruturais da CEE. Pode-se afirmar que foram os tempos das “vacas gordas” em Portugal. Como foram aplicados esses fundos?
O que se investiu na saúde? E na educação? E na formação profissional?
Que reforma se fez na agricultura? O que foi feito para o desenvolvimento industrial?
A situação actual do país responde a tudo isto! NADA!
Mas então como foi gasto o dinheiro?
Simplesmente desbaratado sem rigor nem fiscalização pela incompetência do governo de Cavaco Silva.
Tal como eu, qualquer habitante do Vale do Ave, minimamente atento, sabe como muitos milhões vindos da CEE foram “surripiados” com a conivência do governo “Cavaquista”.
Basta lembrar que na época, o concelho de Felgueiras era o local em Portugal com mais Ferraris por metro quadrado.
Quando acabaram os subsídios da CEE, onde estava a modernização e o investimento das empresas? Nos carros topo de gama, nas casas de praia em Esposende, Ofir, etc. Etc.
Quanto às empresas... Essas faliram quase todas. Os trabalhadores - as vítimas habituais destas malabarices patronais - foram para o desemprego, os “chico-espertos” que desviaram o dinheiro continuaram por aí como se nada se tivesse passado.
Quem foi o responsável? Óbviamente, Cavaco Silva e os seus ministros!
Quanto à formação profissional... Talvez ainda possamos perguntar a Torres Couto como se fartou de ganhar dinheiro durante o governo Cavaquista, porque é que teve que ir a tribunal justificar o desaparecimento de milhões de contos de subsídios para formação profissional. Talvez lhe possamos perguntar: como, porquê e para quê, Cavaco Silva lhe “ofereceu” esse dinheiro.
Foi também o primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1989 recusou conceder ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, quando este já se encontrava bastante doente, uma pensão por “Serviços excepcionais e relevantes prestados ao país”, isto depois do conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República ter aprovado o parecer por unanimidade.
Mas foi o mesmo primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1992, assinou os pedidos de reforma de 2 inspectores da polícia fascista PIDE/DGS, António Augusto Bernardo, último e derradeiro chefe da polícia política em Cabo Verde, e Óscar Cardoso,  um dos agentes que se barricaram na sede António Maria Cardoso e dispararam sobre a multidão que festejava a liberdade.
Curiosamente, Cavaco Silva, premiou os assassinos fascistas com a mesma reforma que havia negado ao capitão de Abril Salgueiro Maia, ou seja: por “serviços excepcionais ou relevantes prestados ao país".

Como tenho memória, lembro-me também que Cavaco Silva e o seu “amigo” e ministro Dias Loureiro foram os responsáveis por um dos episódios mais repressivos da democracia portuguesa. Quando um movimento de cidadãos, formado de forma espontânea, se juntou na Ponte 25 de Abril, num "buzinão" de bloqueio, em protesto pelo aumento incomportável das portagens. Dias Loureiro (esse mesmo do BPN e que está agora muito confortávelmente em Cabo Verde), com a concordância do chefe, Cavaco Silva, ordenou uma despropositada e desproporcional carga policial contra os manifestantes. Nessa carga policial “irracional”, foi disparado um tiro contra um jovem, que acabou por ficar tetraplégico.
Era assim nos tempos do “consulado Cavaquista”, resolvia-se tudo com a repressão policial. Foi assim na ponte, foi assim com os mineiros da Marinha Grande, foi assim com os estudantes nas galerias do Parlamento...
Foi ainda no reinado do primeiro-ministro Cavaco Silva, que o governo vetou a candidatura de José Saramago a um prémio literário europeu por considerar que o seu romance “O Evangelho segundo Jesus Cristo” era um ataque ao património religioso nacional.
Este veto levou José Saramago a abandonar o país para se instalar em Lanzarote, na Espanha, onde viveu até morrer. Considerou Saramago, que não poderia viver num país com censura.
Cavaco Silva foi o Presidente da República nos últimos 5 anos. Sendo ele o dono da famosa frase: “nunca tenho dúvidas e raramente me engano”, como é que deixou Portugal chegar até à situação em que se encontra?
Mais! Diz a sabedoria popular: “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.”
Bem... Alguns dos ministros, amigos, apoiantes e financiadores das suas campanhas eleitorais não abonam nada a seu favor. Embora, na minha opinião, esta gente reflete exactamente a essência do Cavaquismo.
Oliveira e Costa - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do governo Cavaquista entre 1985 e 1991. Ex presidente do famoso BPN.
A história deste fulano já é mais conhecida que os tremoços, nem vale a pena escrever mais nada.

Dias Loureiro - Ministro dos governos Cavaquistas. Assuntos Parlamentares entre1987 e 1991, Administração Interna entre1991 e 1995.
Associado aos crimes financeiros do BPN, com ligações ainda não clarificadas ao traficante de armas libanês, Abdul Rahman El-Assir, de quem é grande amigo.
Foi conselheiro de estado por nomeação directa de Cavaco Silva, função que ocupou com a “bênção” de Cavaco, até já não ser possível manter-se no lugar devido às pressões políticas e judiciais.
Encontra-se actualmente, muito confortavelmente a viver em Cabo Verde.

Ferreira do Amaral - Ministro dos governos Cavaquistas. Comércio e Turismo, entre 1985 e 1990, Obras Públicas, Transportes e Comunicações entre 1990 e 1995. Foi nesta condição (ministro das obras públicas do governo Cavaquista) que assinou os contratos de construção da Ponte Vasco da Gama com a Lusoponte, e a concessão (super-vantajosa para a Lusoponte) de 40 anos sobre as portagens das duas pontes de Lisboa.
Ferreira do Amaral é actualmente presidente do conselho de administração da Lusoponte. (Apenas por mera coincidência...)

Duarte Lima - Líder da bancada do PPD/PSD durante o Cavaquismo.
Envolvido em transacções monetárias “estranhas” no caso Lúcio Tomé Feteira.


Importante recordar a máfia utilizada a quando da legalização das Rádios Locais, onde projectos que poderiam incomodar o poder instalado, o próprio Cavaco, foram pura e sistematicamente eliminados ou relegados para lugares que não lhes traria a sobrevivência. Este foi um processo "case study" ao velho estilo da PIDE (Cavaco foi seu elemento) em que esbirros locais do PPD/PSD infiltrados nessas Rádios passavam informações aos seus 'donos', como foi o caso da Rádio O Ribatejo em Santarém, uma Rádio cujo corpo administrativo era suportado numa Sociedade por Quotas com o apoio na retaguarda de profissionais da Antena1 e da própria TSF (esta, uma rádio agora nas mãos da tirania). Na Rádio O Ribatejo um 'bufo' do PPD/PSD levava a informação ao seu padrinho, na altura Governador Civil de Santarém (nomeado por Cavaco, claro) possibilitando assim que na suposta Lei lhe fosse atribuída a quarta frequência (não elegível portanto). Assim um pouco por todo o país Cavaco silenciava os adversários, àqueles que por outros motivos não pôde silenciar de imediato a estratégia foi a de assimilação por grupos económicos da sua gentalha.


  Resta-nos agora não fazer ouvidos moucos, nem fechar os olhos perante a evidente invasão de que estamos a ser alvo e de forma concertada escorraçarmos o invasor e todos os seus vendidos comparsas.

Proponho portanto que todas as bandeiras portuguesas permaneçam em alerta marcial até que consigamos devolver a soberania ao nosso país, refazendo a Constituição e criminalizando os traidores. 


Uma Republica com 102 anos já tem mais do que idade para não se deixar invadir politica e economicamente sem dar o merecido troco ...

 A juntar a isto tudo (e que já não é pouco!), tenho ainda a opinião de que Cavaco Silva é demasiado inculto e arrogante. O que na minha opinião são atributos dispensáveis para um Presidente da República.
Por estas e por outras, e porque ainda tenho memória, jamais votaria em Cavaco Silva.

A eleição deste sr. e dos seus canalhas de partido só foi possível graças à imbecialização de uma grande fatia de portugueses que adora os seus carrascos de tão estúpidos que são.

Fontes e Textos de: http://www.jornalq.com/
                                      http://cantardasmiriades.blogspot.com/

em itálico negrito, do autor deste blogue.
 
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